terça-feira, 10 de outubro de 2017

Estratégia do PT é reforçar bancada no Congresso

Brasília 247 

O PT definiu duas prioridades para 2018: eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela Presidência e reforçar a bancada na Câmara dos Deputados, para garantir uma fatia importante da verba do fundo partidário. A legenda deve ampliar as alianças para concorrer aos governos estaduais e restringir o número de candidatos petistas.

Com a liderança de Lula nas pesquisas de intenção de voto e a redução da rejeição do petista, o partido descarta neste momento qualquer "plano B" na eleição presidencial, ainda que o ex-presidente seja condenado pela Justiça.



Na disputa pela Câmara, o PT tentará reverter a redução da bancada, com 57 parlamentares atualmente. O número é menor do que os 59 eleitos em 1998, antes de o partido chegar à Presidência. Segundo o deputado federal Paulo Teixeira (SP), um dos vice-presidentes da sigla, a expectativa é eleger 70 deputados, mantendo o patamar obtido em 2014, antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e do forte desgaste enfrentado pela legenda. O PT elegeu a maior bancada em 2014, com 68 parlamentares.



O PT já chegou a ter 91 deputados eleitos. O resultado foi obtido em 2002, quando Lula conquistou seu primeiro mandato. Na disputa seguinte, em 2006, depois da divulgação do escândalo do mensalão, houve uma pequena redução na bancada, com 83 eleitos. A alta popularidade de Lula ajudou a bancada a voltar a crescer em 2010, quando elegeu 86.



Com exceção do deputado federal Vicente Cândido (SP), os demais deputados devem tentar a reeleição. Entre os novos puxadores de voto previstos estão o ex-presidente do partido Rui Falcão, o presidente da CUT, Vagner Freitas, e o ex-ministro Alexandre Padilha.



As informações são de reportagem de Cristiane Agostine no Valor.

Luiz Couto


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